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quarta-feira, outubro 20, 2010

Em servidores e celulares apenas

O Linux foi criado para ser usado em computadores desktop, em máquinas x86 mais precisamente. Linus queria um UNIX que rodasse no PC que tinha em casa para que ele pudesse trabalhar fora da faculdade. Linus sabia que não conseguiria criar o sistema sozinho e pediu ajuda, criando aquele que seria o software livre mais famoso da história, ao menos entre o público de TI.

Mas algo ocorreu entre 1991 e 2010 que impediu que o Linux cumprisse a missão para a qual foi criado, que seria a de se disseminar pelo desktop como uma alternativa aos sistemas proprietários e pagos. O Linux cravou os pés com muita força no mercado de servidores varrendo do mapa os sistemas UNIX e seus likes, mas não impediu o avanço dos servidores Windows. E não fez muito mais que isso, ficando praticamente estagnado na última década no mercado desktop, enquanto assistiu a consolidação do Windows e a ressurreição do Mac OS X, hoje o melhor sistema UNIX para o usuário doméstico.

Sem sobrenome
Não estou sendo completamente justo. O Google tomou para si uma versão do Linux e deu à luz o seu Android Linux. Ops, digo Android. O Google percebeu, como a Canonical e a turma do Fedora e do Debian, que usar o sobrenome Linux é o primeiro passo para que as coisas dêem errado. Essa é a primeira razão pela qual os sistemas que o Google tem feito para integrar seus gadgets à nuvem são baseados em Linux mas não contam isso para todo mundo.

Não chamar o Android de Android Linux era fundamental para que o público aceitasse o sistema que agora equipa milhares de novos smartphones todos os dias. Tenho a impressão de que o nome Linux está, para o usuário “leigo”, carregado de tanto karma quanto o próprio Windows. E não é um karma muito bom. Os netbooks da Asus, os PCs de baixo custo da HP, Dell, etc que são equipados com distribuições Linux de qualidade duvidosa e que são instantaneamente substituídos por cópias piratas do XP fixaram a imagem de um sistema complicado de mexer e que simplesmente não funciona. O dano agora está feito.

Rejeição natural
Basta citar a palavra Linux em um círculo de pessoas que usam computadores e você tem 3 reações bem definidas: os nerds sorriem e elogiam, os leigos não sabem do que se trata e fazem cara de paisagem e os médios fazem careta e dizem que é difícil de mexer. Temos que aceitar que o Linux não vai conquistar mais usuários do que já tem pois ele já é usado por todos aqueles que poderiam usá-lo. O Windows tornou-se bom o bastante para que aqueles que não usam o computador profissionalmente possam tolerá-lo (ele funciona por 10 horas a fio sem travar e não dá tela azul quando conectamos o scanner ou uma máquina digital, é o que basta!). Dentre aqueles que usam o PC profissionalmente existem aqueles que podem usar Linux e aqueles que não podem, por não haver aplicativos, por não ser possível por políticas da empresa, etc. Minha esposa não usaria Linux se eu não a obrigasse portanto ela nunca trocaria o Windows pelo Linux não importa o quão melhor o sistema do pinguim fosse.

Por conta disso o Linux não vai crescer mais. É isso aí, aceite se quiser. O Mac OS X, ao contrário, está experimentando seus dias de glória. Já chegou a 10% do mercado nos EUA e cresce muito no Brasil devendo ter uma participação significativa em breve. Softwares tradicionais de Windows, como o Autodesk AutoCad e jogos, como vários títulos da Valve, estão ganhando versões para Mac comprovando a ascensão do sistema da maçã. E esses softwares continuam ignorando o Linux. O Mac OS X cresce tanto por duas razões fundamentais: é um sistema bom o bastante (ele funciona por 10 horas a fio sem travar e não dá tela azul quando conectamos o scanner ou uma máquina digital, é o que basta!) para o usuário médio e é bem diferente do Windows. Diferente o bastante para ser visto como alternativa legítima e não apenas “mais do mesmo”. Já falei bastante sobre isso e não mudei minha opinião desde então.

Quem é igual perde para quem é diferente
Basicamente o Linux se esforça muito para mimetizar o Windows em vários aspectos e isso faz com que o usuário que quer sair do SO da Microsoft não veja no Linux uma alternativa, mas algo mais parecido com um clone. A primeira impressão do usuário leigo é que trata-se de uma cópia, como aqueles iPods da Pony que encontramos nos camelôs. Você sabe como eles se sentem em relação à isso: não deve ser bom como o original.

Voltando ao Mac vemos que ele têm se popularizado por ser uma alternativa diferente do Windows. Some isso ao fato de os Macs serem PCs idênticos a todos os outros por dentro e poderem, com o advento do BootCamp, rodar Windows nativamente e você tem um concorrente de peso.

Usuários recém-chegados ao Mac adoram o fato de ele não ter um System Tray onde todos os programas tentam enfiar um ícone, mesmo que ele o tenha. Aqui o trunfo do Mac é esconder isso de forma tão competente que a maioria dos usuários sequer sabe que está lá. Eles também apreciam muito o fato como o Dock muda o relacionamento do usuário com o sistema. Pessoalmente acho que, depois de usar o Dock por 6 meses, qualquer usuário de Windows jamais conseguiria ver a barra de tarefas novamente. A consistência visual do Mac também é uma grande evolução e todos os usuários de Windows elogiam muito os ícones e menus do sistema.

O problema do Linux é fácil de notar quando se pensa seriamente sobre tudo isso. Abra qualquer distribuição de Linux com o ambiente que você desejar. Ele será parecido com o Windows ou com o Mac. Os widgets do Ubuntu 10.04 são inspirados nos do Mac, mas uma rápida configuração podem deixá-los no estilo Windows. São exemplos bobos, mas todo o resto de um Linux é assim, copia o Windows ou o Mac. Uma distribuição Linux só adquire personalidade depois de bastante configurada por seu usuário. Você pode achar isso maravilhoso e é por isso mesmo que você usa Linux. Os outros 99% dos usuários domésticos do mundo acham isso terrível pois para eles é complexo demais dar personalidade à um sistema que nasceu imitando outro sistema.

Vantagem móvel
É irônico ver um sistema criado para desktops há quase 20 anos conseguir seu único triunfo mercadológico operando celulares. Na pele do Android o Linux consegue ser, pela primeira vez em sua história, lider de vendas. E em breve será lider em participação de mercado. Por favor, não contem ao Android que no mercado onde ele está sagrando-se vencedor a Microsoft está sem calças, ou que seu principal concorrente não tinha multi-tarefa até poucos meses atrás. Deixem ele aproveitar sua liderança, ele merece.

Eu estava usando meu Samsung Galaxy e pensando comigo como o Linux funciona bem em smartphones. E observando todos os Linux que tenho ao meu redor (um Mandriva, um Debian, um Ubuntu e um Fedora só em casa) notei como ele é deficiente em diversos aspectos de usabilidade em um computador convencional. Não admira que o Chrome OS esteja demorando tanto a ficar pronto. A turma do Google deve estar mesmo suando a camisa para criar uma experiência de uso parecida com a do iPad sobre uma plataforma que se importa tão pouco com o usuário como o Linux no desktop.

Meu Galaxy tem pouca memória RAM se comparado com meu notebook mas o Linux parece preferir rodar no celular. As animações são mais naturais e consistentes. Os menus transparentes renderizam mais rápido. Os aplicativos abrem com uma prontidão admirável. Sinceramente, 15 minutos bastam para perceber que o Android está vencendo o iOS com muita folga. E bastam também para perceber que o Android é um sistema que atende melhor o seu propósito do que as distribuições desktop.

Não é difícil estimar que o futuro do Linux no mundo móvel é mais promissor que no desktop. Adivinhar as razões para isso é o grande exercício.

Peças em seus lugares
Comentei com um grande amigo, desenvolvedor Java profissional, que no momento em que me encontro coloco o Mac OS X no meu desktop como sistema de preferência, o Linux no servidor e no telefone e o Windows na lata do lixo. Risos à parte o fato de o Linux ter lugar no servidor e no celular precisa ser olhado com atenção.

Como um sistema consegue operar servidores e celulares mas não vai bem em desktops? Do ponto de vista da experiência do usuário as distribuições Linux tem feito um trabalho apenas regular. Os efeitos 3D levaram anos para chegar ao desktop e com uma performance tão apagada que nem o Windows Vista conseguiu ajudar o Linux. Ainda não temos uma estrutura de configurações de sistema que todos os programas possam usar, o que faz com que cada programa coloque suas configurações em um lugar diferente e de um jeito diferente. Não há um kit de desenvolvimento de drivers de dispositivo e isso abre espaço para que cada fabricante de cada tipo de dispositivo possa fazer o que quiser ou tenha que fazer muitas coisas sozinho, o que é ainda pior. Para configurar um sistema completo, seu visual e interface, aplicações e configurações de dispositivos você precisa ser muito entendido e paciente. Para a maioria dos usuários desktop isso dá mais trabalho do que os problemas dos outros sistemas e isso vira um problema para o Linux.

Mais ainda, sair de casa e comprar um PC Windows ou um Mac é fácil. Você escolhe o que o computador precisa ter e ponto. Se você for usar seu notebook com Linux vai precisar pesquisar antes para saber o que vai funcionar bem e o que vai dar problema. É praticamente impossível achar um notebook onde tudo funcione como deveria, é quase certo que alguma coisa ficará de fora, alguma coisa pequena provavelmente, pequena e irritante. Se o notebook for um modelo topo de linha, provavelmente isso será ainda pior.

As distribuições falharam em viabilizar um sistema de certificação de compatibilidade de hardware eficiente e isso atrapalhou ainda mais o avanço do Linux no desktop. Em contrapartida o Android é entregue pelo Google com uma lista de requisitos que o hardware precisa ter. Há uma especificação para que o fabricante possa dizer que seu celular é compatível com uma dada versão do sistema móvel. Ao sair de casa para comprar um smartphone com Android você só precisa saber qual modelo quer, ele vai funcionar.

Jogos, dólares e contratos
O Google conseguiu montar um modelo de distribuição de aplicativos para o Android que permitiu a rentabilização do desenvolvimento de aplicativos. O Android Market abriu um canal para que empresas e desenvolvedores autônomos disponibilizem seus programas, e combrem por eles. Com isso vários aplicativos úties, inúteis e, principalmente, jogos apareceram. O modelo é o mesmo da App Store da Apple. Por que nenhuma distribuição Linux pensou nisso?

O Android Market é menos restritivo que o App Store e isso permitiu que alguns softwares maliciosos aparecessem. Mas eles não serão problema, visto que não o foram para o Windows indicando que o usuário típico não vê nisso um impedimento para adotar a plataforma. A velocidade com a qual aplicativos para Android aparecem contrasta com o mundo Linux ondem aplicativos levam anos para sair da fase Beta enquanto amadurecem calmamente suas funcionalidades, todas criadas para substituir suas análogas do mundo Windows. Lembre-se de quantas vezes você leu em fóruns na web “alguém conhece um aplicativo que seja como o xpto do Windows?”.

Herança bendita
O Google conseguiu fazer o Android herdar vários aspectos positivos do Linux sem trazer junto seus aspectos negativos. A performance do sistema é boa e melhora a cada versão, as aplicações são instaladas na forma de pacotes, algo muito simples para o mundo móvel mas que já existia no Linux. Ele funciona muito bem em ambientes com pouca memória. Conecta-se à rede de forma muito consistente, fundamental para um telefone.

O Linux, por sua vez, tem a mania de apresentar ao usuário dezenas de menus de configuração com dezenas de itens para configurar. Quem já abriu as configurações do Compiz sabe do que eu estou falando. Acho que nem mesmo os programadores daquilo conseguem saber para que serve tantas configurações. Programadores possuem o hábito de achar que os usuários entenderão seus programas (e suas configurações) tão bem quanto eles próprios e isso está claro ao longo de várias partes do Linux.

O Google tem a seu favor ser a primeira empresa que faz uma distribuição Linux tendo o ponto de vista do usuário como prioritário. É um pouco injusto com as outras distribuições colocar as coisas desta forma mas olhando para como o Android se comporta me parece que nas próximas versões todas as distros deveriam pensar em como seriam se o usuário não tivesse um teclado no computador.

Futuro sem futuro
Parece claro que o futuro da computação é móvel. Steve Jobs já chegou a afirmar que no futuro apenas aqueles que precisarem trabalhar ou escrever usarão um computador. Todos os outros usarão dispositivos móveis. Se isso for mesmo verdade então o futuro do Linux se parece muito mais com o Android do que com o Ubuntu. E isso é uma coisa boa, porque o Android está indo melhor do que o Ubuntu em seus mercados.

O que as distribuições focadas no desktop poderiam fazer é observar o iOS, Android e ChromeOS em busca de lições sobre o que funciona para o usuário e aprenderem com a prática. Talvez com isso, aplicando alguns dos conceitos da computação móvel e deixando de ter o Windows como exemplo, o Linux consiga modificar suas perspectivas de curto prazo no mercado desktop. Do contrário, além de migrar para o mundo móvel onde o Linux pode manter certa vantagem com o Android, o usuário pode acabar escolhendo o Mac OS ou o Windows para trabalhar e escrever e relegue o Linux aos seus celulares e servidores.


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Comments:
Gostei muito da profundidade que deu a sua analise, mas achei ela bastante limitada no sentido de dizer que o Linux mimetiza o Windows, Linux é um kernel, um núcleo de sistema, e mesmo a contragosto tenho que afirmar que é o Unix-like mais moderno e avançado de todos, o kernel Linux tem um universo de distância para o windows, lembrando que o microkernel do Windows é muito limitado (isso não está nas propagandas). O GNOME como ambiente gráfico e parte do projeto GNU passa muito longe do Windows, e herda alguns conceitos do Mac, confesso neste caso que está mais pra cópia que para inspiração... de qualquer forma, se voce instalar um GNOME "puro" na sua máquina voce vai ver um sistema um tanto espartano, mas diferente do windows, se voce instalar um ambiente KDE 3.5.9 (a última versão estável da familia 3) voce vai ver algo parecido com o Windows XP, mas desde a época que foi lançado ele suporta características que os usuários windows só viram com a família Vista/Seven, o KDE4 vem com conceitos que eu nem sei quando virão no Windows, falo isso com sinceridade e a profundidade de alguem que futucou "até o talo" do KDE 4 desde que era uma versão alpha; o conceito de ambiente de trabalho é avançadissimo, e se aproveita de todo o poder do QT4 e unix. Sinceramente recomendo ver mais como um aprendizado de nova experiencia, no sentido de usuário final... concordo contigo, o Ubuntu e Kubuntu parecem muito com Mac e Windows, mas devo salientar que a Microsoft não pensa duas vezes antes de copiar algo que facilite o uso de seus desktops, e a Apple idem, se puder copiar tudo, copia, um exemplo disso é a engine Webkit, que só é GPL pq é um fork do KHTML do Konqueror, ninguem fala das origens da engine dos navegadores mais modernos e rápidos (Safari e Chromium), se voce numa roda de amigos comenta que o webkit é um fork do motor do Konqueror, os mais superficiais são capazes até de deixar de usar o navegador, se voce fla isso pra um usuário de Mac ele corre atras de voce pra te bater, se fala isso pra um usuário windows ele fica com cara de paisagem ou tenta defender o Firefox... espero que minhas críticas sejam construtivas, pq gostei de alguns pontos que voce salientou, mas tente atentar mais para o que os sistemas oferecem do que realmente o que voce encontra na sua frente, os sistemas embarcados se comportam melhor pq eles são remodelados para determinada arquitetura, pegue um Gentoo e quero ver se o sistema do celular é mais rápido mesmo..., distros fornecem um kernel muito inflacionado, com muitos drivers desnecessários, muitos módulos e configurações genéricas para voce ligar seu ubuntu, conectar seus dispositivos como câmeras e celulares e tudo funcionar bem em qualquer máquina, isso pesa um pouco no desempenho... as interfaces de celulares são muito objetivas para um programa ou função do aparelho, e a maioria dos aplicativos usam APIs próprias para aquele aparelho, e nas distros de Desktop ou servidores voce não pode condenar a flexibilidade assim, voce não pode ter uma API Ubuntu Developer pra criar apps pro seu servidor de produção, pq voce pode ter servidores com sistemas mistos, seu servidor de e-mail pode ser um BSD o servidor Web ser um Mandriva, seu Gateway um CentOS e sua máquina de acesso e uso um Ubuntu.
 
No mundo "Linux" desktop é só mais um mercado, e empresas como a Canonical, Google, HP, estão muito interessadas em saber como o Linux anda em Desktops e Celulares, mas a idéia da maioria dos projetos não é atender a exigente demanda dos usuários Desktop, que gostam muito de exigir, pedir, bater pé, mas ninguem gosta de contribuir, o código é livre, você pode criar um fork do Compiz se quiser, mas voce pra falar com mais propriedade tem que entender cada projeto como algo em separado, Ubuntu não é Linux, ubuntu é uma distribuição, criada por uma empresa, a Canonical, e tem foco nos desktops, voce pode ser muito importante no forum do ubuntu, dando sugestões, opiniões, etc... ou pode criar um configurador do Compiz pro pessoal que não entendeu como marcar a caixinha dos efeitos que quer habilitar... isso não é nenhum pecado... por isso é complicado falar de "Linux", voce tem que assimilar cada componente como parte de um projeto isolado ou especificar a distro de que está falando, como voce usa várias distros, voce já deve ter notado que sob as semelhanças muitas distro tem muitas diferenças entre sí exemplo, ubuntu e mandriva; o ubuntu foca em usuário final, voce não tem que configurar muita coisa pro sistema ficar legal, pra habilitar os efeitos em 3 níveis, e etc, já o mandriva, mais focado em servidores administrados por interface gráfica tem um mooonte de ferramentas de configuração pra tudo, mas tudo bem explicado no MCC, separado por categoria e tudo, muito bem feito, citando diferenças e semelhanças temos tmb uma outra comparativa legal, ubuntu e fedora, que são bem parecidos, mas para usar no desktop o fedora apanha um pouco, uma vez que vem com diversas ferramentas de configuração complexas pra conceitos que voce nao precisa no desktop, como configurações de SELinux e etc, nunca voce vai usar isso no Desktop, a ferramenta de MAC do Ubuntu (que está sendo adotada no kernel mais recente em detrimento do SELinux)é mais silenciosa e fácil de configurar, e voce não vê nenhuma ferramenta pra configura-lo, o AppArmor é melhor por isso em desktops, o Mandriva tem uma ferramenta própria, o SELinux é um componente criado pela NSA (agencia de segurança nacional norte-americana) o apparmor foi criado pela Immunix há tempo que depois foi mantida pel novel e agora pela canonical, como eu disse, linux é um núcleo, outros projetos fornecem ferramentas que tornam possivel a utilização do computador de forma customizada para a sua necessidade, o Ubuntu, o Fedora, o Android, o Mandriva, são SOs, ou Distribuições que foram criadas por empresas, ou pela iniciativa de pessoas que queriam contribuir de alguma forma com a evolução da história do Software e por consequinte da humanidade, como é o caso do Debian, então acho mais construtivo que você direcione suas proposições e suas boas críticas e ideias para uma empresa que quer criar um sistema para desktops, no caso, a Canonical, que com o sistema Ubuntu popularizou muito a palavra "linux" com um sentido tão genérico quanto o nome que eles dão ao kernel normalmente instalado na versão desktop "2.6.35-22-generic".
 
pensaram sim, Ubuntu Software Center, e a maioria das distros não foca em ser um sucesso comercial, Fedora é um ambiente de testes do Red Hat Enterprise (que é um sucesso), Ubuntu, foca em ser um sucesso de uso e vender suporte; CentOS, baseada no RHEL, comunitária, Debian, Comunitária ao extremo, Mandriva, está falindo, mas tem o Mageia que é comunitário, e assim por diante
 
No mundo "Linux" desktop é só mais um mercado, e empresas como a Canonical, Google, HP, estão muito interessadas em saber como o Linux anda em Desktops e Celulares, mas a idéia da maioria dos projetos não é atender a exigente demanda dos usuários Desktop, que gostam muito de exigir, pedir, bater pé, mas ninguem gosta de contribuir, o código é livre, você pode criar um fork do Compiz se quiser, mas voce pra falar com mais propriedade tem que entender cada projeto como algo em separado, Ubuntu não é Linux, ubuntu é uma distribuição, criada por uma empresa, a Canonical, e tem foco nos desktops, voce pode ser muito importante no forum do ubuntu, dando sugestões, opiniões, etc... ou pode criar um configurador do Compiz pro pessoal que não entendeu como marcar a caixinha dos efeitos que quer habilitar... isso não é nenhum pecado... por isso é complicado falar de "Linux", voce tem que assimilar cada componente como parte de um projeto isolado ou especificar a distro de que está falando, como voce usa várias distros, voce já deve ter notado que sob as semelhanças muitas distro tem muitas diferenças entre sí exemplo, ubuntu e mandriva; o ubuntu foca em usuário final, voce não tem que configurar muita coisa pro sistema ficar legal, pra habilitar os efeitos em 3 níveis, e etc, já o mandriva, mais focado em servidores administrados por interface gráfica tem um mooonte de ferramentas de configuração pra tudo, mas tudo bem explicado no MCC, separado por categoria e tudo, muito bem feito, citando diferenças e semelhanças temos tmb uma outra comparativa legal, ubuntu e fedora, que são bem parecidos, mas para usar no desktop o fedora apanha um pouco, uma vez que vem com diversas ferramentas de configuração complexas pra conceitos que voce nao precisa no desktop, como configurações de SELinux e etc, nunca voce vai usar isso no Desktop, a ferramenta de MAC do Ubuntu (que está sendo adotada no kernel mais recente em detrimento do SELinux)é mais silenciosa e fácil de configurar, e voce não vê nenhuma ferramenta pra configura-lo, o AppArmor é melhor por isso em desktops, o Mandriva tem uma ferramenta própria, o SELinux é um componente criado pela NSA (agencia de segurança nacional norte-americana) o apparmor foi criado pela Immunix há tempo que depois foi mantida pel novel e agora pela canonical, como eu disse, linux é um núcleo, outros projetos fornecem ferramentas que tornam possivel a utilização do computador de forma customizada para a sua necessidade, o Ubuntu, o Fedora, o Android, o Mandriva, são SOs, ou Distribuições que foram criadas por empresas, ou pela iniciativa de pessoas que queriam contribuir de alguma forma com a evolução da história do Software e por consequinte da humanidade, como é o caso do Debian, então acho mais construtivo que você direcione suas proposições e suas boas críticas e ideias para uma empresa que quer criar um sistema para desktops, no caso, a Canonical, que com o sistema Ubuntu popularizou muito a palavra "linux" com um sentido tão genérico quanto o nome que eles dão ao kernel normalmente instalado na versão desktop "2.6.35-22-generic".
 
No mundo "Linux" desktop é só mais um mercado, e empresas como a Canonical, Google, HP, estão muito interessadas em saber como o Linux anda em Desktops e Celulares, mas a idéia da maioria dos projetos não é atender a exigente demanda dos usuários Desktop, que gostam muito de exigir, pedir, bater pé, mas ninguem gosta de contribuir, o código é livre, você pode criar um fork do Compiz se quiser, mas voce pra falar com mais propriedade tem que entender cada projeto como algo em separado, Ubuntu não é Linux, ubuntu é uma distribuição, criada por uma empresa, a Canonical, e tem foco nos desktops, voce pode ser muito importante no forum do ubuntu, dando sugestões, opiniões, etc... ou pode criar um configurador do Compiz pro pessoal que não entendeu como marcar a caixinha dos efeitos que quer habilitar... isso não é nenhum pecado... por isso é complicado falar de "Linux", voce tem que assimilar cada componente como parte de um projeto isolado ou especificar a distro de que está falando, como voce usa várias distros, voce já deve ter notado que sob as semelhanças muitas distro tem muitas diferenças entre sí exemplo, ubuntu e mandriva; o ubuntu foca em usuário final, voce não tem que configurar muita coisa pro sistema ficar legal, pra habilitar os efeitos em 3 níveis, e etc, já o mandriva, mais focado em servidores administrados por interface gráfica tem um mooonte de ferramentas de configuração pra tudo, mas tudo bem explicado no MCC, separado por categoria e tudo, muito bem feito, citando diferenças e semelhanças temos tmb uma outra comparativa legal, ubuntu e fedora, que são bem parecidos, mas para usar no desktop o fedora apanha um pouco, uma vez que vem com diversas ferramentas de configuração complexas pra conceitos que voce nao precisa no desktop, como configurações de SELinux e etc, nunca voce vai usar isso no Desktop, a ferramenta de MAC do Ubuntu (que está sendo adotada no kernel mais recente em detrimento do SELinux)é mais silenciosa e fácil de configurar, e voce não vê nenhuma ferramenta pra configura-lo, o AppArmor é melhor por isso em desktops, o Mandriva tem uma ferramenta própria, o SELinux é um componente criado pela NSA (agencia de segurança nacional norte-americana) o apparmor foi criado pela Immunix há tempo que depois foi mantida pel novel e agora pela canonical, como eu disse, linux é um núcleo, outros projetos fornecem ferramentas que tornam possivel a utilização do computador de forma customizada para a sua necessidade, o Ubuntu, o Fedora, o Android, o Mandriva, são SOs, ou Distribuições que foram criadas por empresas, ou pela iniciativa de pessoas que queriam contribuir de alguma forma com a evolução da história do Software e por consequinte da humanidade, como é o caso do Debian, então acho mais construtivo que você direcione suas proposições e suas boas críticas e ideias para uma empresa que quer criar um sistema para desktops, no caso, a Canonical, que com o sistema Ubuntu popularizou muito a palavra "linux" com um sentido tão genérico quanto o nome que eles dão ao kernel normalmente instalado na versão desktop "2.6.35-22-generic".
 
Em primeiro lugar devo destacar que o artigo não visa comparar o kernel Linux com o kernel do Windows. Ao usar o termo Linux estou referindo-me ao que chamaria de GNU/Linux se eu ainda fosse preciosista como já fui. Quando cito que o Linux mimetiza o Windows refiro-me aos esforços de todas as distribuições desktop em criar no GNU/Linux uma experiência de usuário semelhante à proporcionada pelo Windows. Para mim isto não é louvável. É um erro grave que é o pilar da falha do Linux em conseguir ganhar share contra o Windows. As pessoas mudam quando estão insatisfeitas e procuram coisas diferentes. Mudar, por insatisfação, para algo que é igual ao que se deixa pra trás não ocorre, como o 1% de share desktop do Linux tem provado. Esse é o argumento central do artigo.

Quando você coloca que o Gnome é cópia do Mac OS apenas prova meu ponto demonstrado no parágrafo anterior. Se eu quiser uma experiência de uso à la Mac OS estarei muito mais feliz no próprio Mac do que no Gnome. Talvez essa seja a razão pela qual muitos bons programadores que usavam Linux antes estejam usando Macs hoje em dia.

Analogamente, citar que o KDE4 tem conceitos inéditos ao Windows, e que isso pode ser comprovado ao fuçar profundamente no bicho, tem pouco efeito por dois motivos simples. Não é o usuário do Windows no desktop que vai perceber as vantagens do KDE sobre o Windows 7, ele é leigo demais para isso. E as distros voltadas ao desktop fazem questão de configurar o KDE para parecer o máximo possível com o Windows, isso acontece também com o XFCE. É o Mac OS, com uma interface totalmente diferente que tem criado mais tração, numa demonstração de que mimetizar a interface do Windows não vai atrair usuários de Windows.

Quero demonstrar que não possuir uma interface própria, com personalidade e soluções originais é o primeiro grande obstáculo que precisa ser superado para o Linux crescer no desktop. Argumentar em favor da customização não adianta pois o usuário migrando do Windows para o Linux não sabe e não quer fazer isso.

Com relação à sistemas embarcados penso o mesmo que você, que as distros fazem suas versões de kernel tão inflacionadas e que têm tantos penduricalhos para funcionar em tanto hardware que acabam sendo um elefante quando deveriam ser um lince. Falei em Fevereiro de 2009 que o Linux deveria selecionar melhor o hardware onde roda pois querer rodar bem em tudo é utópico. Por essa ótica, quando o Google escolhe o hardware sobre o qual seu Linux vai rodar faz exatamente o que eu defendo e o resultado é um sistema que parece muito mais rápido que seus pares desktops.

O Google, como você sugeriu, criou uma API própria para o Android e otimizou tudo para rodar em celulares. Mas por que não escolher uma série de processadores e fazer isso com o Linux? O Mac OS X oficialmente roda apenas em uma linha restrita de computadores e está indo melhor no mercado que o Linux. É a especialização que promove a diferença técnica que convence o usuário a trocar o Windows por outra coisa.

Não se pode ter uma API específica para cada Distro mas poderíamos sentar e fazer especificações universais, como um Device Driver SDK que unificasse o modelo de desenvolvimento de drivers de dispositivo. Mas sempre que se tenta isso o que aparece é uma distro criticando a outra como se suas soluções fossem as melhores.

O Google quis escapar dessa seara e está fazendo com o Chrome OS o que fez com o Android. Ramificou sua árvore e está fazendo do seu jeito. Vai ser 100% incompatível com qualquer outra versão de Linux e vai rodar estupidamente rápido. Versões de desenvolvimento do Chrome OS dão boot em 7 segundos, que outra distro faz isso? Nenhuma. E por que? O que está faltando para o Linux dar o boot em 30 segundos como o Mac OS?

Enquanto isso o Mac OS X tem 10% do mercado global e já chegou a 20% das vendas de computadores novos no mês passado. Não é difícil perceber qual estratégia está sendo mais bem sucedida.
 
Primeiro, logo de cara disse que gostei do post, analizando superficialmente, pois quando se mergulha nos conceitos o que eu disse é válido, voce está generalizando todas as distros em uma, ou uma distro em todas, o mercado global do linux é muito maior do que o que anunciam, e o Mac e Win tem participações GLOBAIS mínimas, no lado da microsoft, muita gente liga, eles tem sistemas destinados a servidores que levam surra, e a galera da Apple não liga, pq o mercado deles é outro, no lugar de generalizar, voce pode obter mais sucesso em centralizar em uma distro voltada para Desktop, que é onde seu post se encaixa, e cita com louvor muitas coisas que devem mudar. Apesar de não ser tão estável, recomendo que voce conheça o Enlightenment, que tem um conceito (este sim!) baseado em MacOS e no finado OpenStep; mas que fornece experiência visual tão fantástica que é dificil não ficar boquiaberto. Falar claramente que a Canonical tá comendo poeira em determinados pontos... sim, válido, dizer que o GNOME tenta se espelhar no Mac, válido (até o 2.30, pois o 3 vem como o KDE, revolucionando conceitos!), mas generalizar é ruim, isso que eu quis salientar de forma incisiva nos meus comentários. meu Ubuntu boota em menos de 30 segundos desde o 9.04, eu não gosto disso, deixa a estabilidade de lado para priorizar um pc que liga rápido, concordo com otimizações cabíveis, como no Mint, que boota mais devagar, mas tem o kernel muuuito mais rápido, e prestar atenção em um fato importante, existem interesses comerciais e não comerciais, Windows, MacOS, Ubuntu, Mandriva, Red Hat Enterprise Linux, Suse, têm interesses comerciais, e correm para criar estratégias de mercado, Debian, Mint, Fedora, Mageia, OpenSuse, KDE, GNOME, GNU, Linux, são iniciativas que se centralizam sob empresas ou instituições em alguns casos homonimas, que determinam projetos de software ABERTO, não é interesse competir com ninguem, apenas criar novas tecnologias e melhorar as que já existem, o KDE foi criado por um alemão que não gostava das interfaces Unix existentes, ele viu o Windows e gostou do conceito, a medida que os colaboradores iam surgindo a interface foi ganhando a cara que os desenvolvedores queriam, GNOME surgiu como um projeto de faculdade, eles gostavam da interface do mac, mas não queriam usar código fechado ou violar patentes, e viram muito poder no GTK, o projeto fica com a cara de seus desenvolvedores, que aceitam sugestões, mas como exemplos que citei, os mantenedores e lideres dos projetos ganham dinheiro em outros lugares, outras empresas, que nada tem a ver com o GNOME ou com o KDE, o mesmo para o kernel Linux e outros projetos, por isso eu disse que é melhor em focar o post em uma distro, que foca o mercado e que pode sim, aproveitar suas sugestões, a comunidade em si, não quer saber dessa competição... A quem o usuário final importa é à Canonical. Administrador de Redes com dinheiro pega RHEL ou Mandriva; o resto é de todos, e é essa variedade de opções que me agrada no mundo Linux, amo as facilidades do Ubuntu, mas odeio as pretensões de mercado da Canonical; a Google que jamais forçou alguma barra de comunitária, sempre trabalhou sobre mercado, e eles tem um foco de mercado.
 
Primeiro, logo de cara disse que gostei do post, analizando superficialmente, pois quando se mergulha nos conceitos o que eu disse é válido, voce está generalizando todas as distros em uma, ou uma distro em todas, o mercado global do linux é muito maior do que o que anunciam, e o Mac e Win tem participações GLOBAIS mínimas, no lado da microsoft, muita gente liga, eles tem sistemas destinados a servidores que levam surra, e a galera da Apple não liga, pq o mercado deles é outro, no lugar de generalizar, voce pode obter mais sucesso em centralizar em uma distro voltada para Desktop, que é onde seu post se encaixa, e cita com louvor muitas coisas que devem mudar. Apesar de não ser tão estável, recomendo que voce conheça o Enlightenment, que tem um conceito (este sim!) baseado em MacOS e no finado OpenStep; mas que fornece experiência visual tão fantástica que é dificil não ficar boquiaberto. Falar claramente que a Canonical tá comendo poeira em determinados pontos... sim, válido, dizer que o GNOME tenta se espelhar no Mac, válido (até o 2.30, pois o 3 vem como o KDE, revolucionando conceitos!), mas generalizar é ruim, isso que eu quis salientar de forma incisiva nos meus comentários. meu Ubuntu boota em menos de 30 segundos desde o 9.04, eu não gosto disso, deixa a estabilidade de lado para priorizar um pc que liga rápido, concordo com otimizações cabíveis, como no Mint, que boota mais devagar, mas tem o kernel muuuito mais rápido, e prestar atenção em um fato importante, existem interesses comerciais e não comerciais, Windows, MacOS, Ubuntu, Mandriva, Red Hat Enterprise Linux, Suse, têm interesses comerciais, e correm para criar estratégias de mercado, Debian, Mint, Fedora, Mageia, OpenSuse, KDE, GNOME, GNU, Linux, são iniciativas que se centralizam sob empresas ou instituições em alguns casos homonimas, que determinam projetos de software ABERTO, não é interesse competir com ninguem, apenas criar novas tecnologias e melhorar as que já existem, o KDE foi criado por um alemão que não gostava das interfaces Unix existentes, ele viu o Windows e gostou do conceito, a medida que os colaboradores iam surgindo a interface foi ganhando a cara que os desenvolvedores queriam, GNOME surgiu como um projeto de faculdade, eles gostavam da interface do mac, mas não queriam usar código fechado ou violar patentes, e viram muito poder no GTK, o projeto fica com a cara de seus desenvolvedores, que aceitam sugestões, mas como exemplos que citei, os mantenedores e lideres dos projetos ganham dinheiro em outros lugares, outras empresas, que nada tem a ver com o GNOME ou com o KDE, o mesmo para o kernel Linux e outros projetos, por isso eu disse que é melhor em focar o post em uma distro, que foca o mercado e que pode sim, aproveitar suas sugestões, a comunidade em si, não quer saber dessa competição... A quem o usuário final importa é à Canonical. Administrador de Redes com dinheiro pega RHEL ou Mandriva; o resto é de todos, e é essa variedade de opções que me agrada no mundo Linux, amo as facilidades do Ubuntu, mas odeio as pretensões de mercado da Canonical; a Google que jamais forçou alguma barra de comunitária, sempre trabalhou sobre mercado, e eles tem um foco de mercado.
 
pra reforçar, a microsoft recentemente anunciou que a participação GLOBAL de mercado deles é mais baixa que a geralmente interpretada, assim como a da Apple, uma vez que a Net Aplications analiza os acessos à páginas e a proporção em PCs novos, e não inclui dispositivos móveis, PCs antigos, sistemas embarcados e servidores, market share em PCs novos é 93%, isso não inclui os notebooks da Apple e os móveis, apenas os PC ou semelhantes... por isso não dá pra focar em mercado com sistemas GNU/Linux, mas dá pra focar com o Linux, que é o kernel mais utilizado do planeta, tanto em versões java (Android, Symbian) como em adaptações compiladas em arquiteturas diferentes (tem até elevadores que rodam kernel Linux). Admiro muito sua vontade de ver o Linux prevalecendo nos Desktops, mas para a comunidade, o GNU e o Linux são vitoriosos, assim como os projetos derivados ou não como o KDE, Debian, e assim por diante, não podemos é nos acomodar ou acabar nos rendendo a panelinhas do mercado, se o cara quer usar um desktop linux avançado e voltado para o usuario leigo ele pode cair dentro do Ubuntu, mas se ele quer criticar o KDE, ou o Debian ou o GNOME pela sua fatia no mercado ou por não serem assim tão fáceis, é mais recomendado que a pessoa faça valer a GPL e programe algo melhor, essa é a essencia de Software Livre, não um software que uma empresa disponibiliza gratuitamente com ferramentas alternativas as outras já por ai... vlwww
 
@Afonso,

Eu conheço o Enlightenment mas de todos os Linux instalados no mundo quantos estão rodando Enlightenment como seu desktop padrão? Ou melhor, quantos usuários migrando de Windows estão optando pelo Enlightenment, ou ouviram falar dele?

Quando falo das dificuldades do Linux no desktop me refiro a coisas muito, muito básicas, como essa. E enquanto isso ocorre o Ubuntu, que tem sim preocupações com share no desktop, está aprimorando seus ícones e menus para ficarem mais parecidos com os do Mac OS X.

Não faz diferença se o Windows tem 71, 84 ou 95% do mercado desktops. O Linux não deve ter mais do que 1% mesmo. Eu estimo que seja algo perto de 2%, cinco vezes menos que o Mac OS X de qualquer forma, que há 10 anos atrás sequer existia. Estamos fazendo algo errado. Nos perguntar o que é não é um problema. Ou não deveria ser.

Ficar dizendo que não queremos share, ou que a base instalada nos servidores é o que importa não resolve nenhum dos problemas que o Linux enfrenta enquanto sistema desktop. E ao usarmos ele como desktop eles aparecem e são, em parte, por conta de ser um sistema com base instalada pequena no desktop.

Mesmo tendo dezenas de distros por aqui, duas em desktop e ao menos 8 em servidores, o desktop onde trabalho diariamente é um Mac. Tenho no meu círculo 2 programadores Java que trocaram Linux por Mac nos últimos 12 meses e vejo uma tendência nisso porque olho para o Twitter e vejo isso se multiplicando. As queixas são as mesmas.

Para ser uma alternativa viável você precisa de mais do que ícones, temas e boa vontade. O Linux evoluiu muito, não entenda mal. Um Ubuntu se configura muito bem mesmo em um notebook se comparado à um Mandriva de 2005. Mas suas soluções são equivocadas, pois apontam de volta para o que estamos tentando combater. Queremos ser concorrentes de Mac e Windows, no desktop, não queremos?

Se queremos combatê-los por que estamos, dia a dia, ficando mais parecidos com eles? Não entendo.
 
Análise de market share é para sistemas comerciais, e a figura do linux nas contagens é pq não pode ser ignorada, analisar qual é mais usado e qual não é, é uma das formas mais grosseiras de se atacar a Comunidade, entenda como comunidade os que REALMENTE exercem o direito de ser LIVRES, liberdade de usar você tem no Mac e no Windows, liberdade de programar, estudar e crescer com base no sistema não, base de usuários virá quando o software atrair mais, por estar mais de acordo com os anseios de quem quer usar. Isso é o essencial do Linux. Você pode abrir o código fonte, você pode ler o código que milhares de contribuidores fornecem, e isso torna o sistema mais estável, seguro e belo, se os programadores Java debandam para o Mac, que sejam felizes, se os .NET e os VB usam só Windows, paciencia. A verdade é que os de C/C++, Ruby, Python e outras continuam na plataforma que mais lhes concede liberdades, à comunidade não interessa nem o market share de servidores, pois isso não reflete estruturas e estratégias de mercado e sim uma movimentação de programadores em criar código cada vez melhor e mais avançado; imagine que você faz algo bom, por conta própria e que lhe exige extremo esforço, sem cobrar nada de ninguem, e as maiores "contribuições" que você recebe são cobranças... como você se sentiria? A Comunidade não cobra pelos esforços próprios, não cobre dela por algo que você não pode contribuir, o GNU/Linux chegou aos desktops pq é seu caminho natural, se você está insatisfeito você pode contribuir com um projeto que você gosta... ou iniciar um melhor! Você é Livre para isso, APROVEITE a LIBERDADE DE SOFTWARE que você TEM! O que a maioria dos usuários migrados não entende é que o GNOME, o KDE, o Fluxbox, E17 e outros não são uma tentativa de derrubar os outros do mercado, mas se tornarem uma opção, se você já leu a GPL sabe que a intenção dela é promulgar a liberdade de programação, não a liberdade comercial,você pode cobrar pelo software livre que voce escreve ou modifica. DESTAS voce pode e deve cobrar market share, participação do mercado A QUEM INTERESSA O MERCADO,entra no forum do gnome, ou do KDE e começa a falar essas coisas de market com eles... eles que criam, compartilham, e fazem crescer algo que não cobram por fazer, se eles obtém um bom resultado de market ÓTIMO, mas se não obtiverem, ninguem liga, eu contribuo para ter algo que eu goste de usar po "n" características, e ficaria feliz com maior participação, mas entre pessoas que realmente contribuem de alguma forma maior que apenas reclamar e defender uma prática de mercado por puro egoísmo. Para o código, que é o motivo de existir do código aberto, do open source, do software livre, do free software ,onde está a vantagem REAL de um monte de usuário final usar o Linux? em que o kernel vai melhorar, em que a vida do Linus Torvalds vai avançar? e a do Miguel, o que melhora com um monte de usuário usando gnome? Existe uma discussão entre os programadores e usuários avançados em torno do nome que se dá ao SL, pois em inglês Free pode significar livre, ou grátis, então quando se usa a expressão Free Software tenta-se desambiguar explicando que “Free software” is a matter of liberty, not price. To understand the concept, you should think of “free” as in “free speech,” not as in “free beer.”
 
Post impecável, exceto pela parte em que vc diz que o android está ganhando. Não está.

O problema do android é justamente ser livre demais.

Enquanto o iOS é um sistema fechado e só roda nos produtos da apple, as empresas que desenvolvem apps pra iOS só tem 4 ou 5 dispositivos pra testar seus apps (além do crivo a que a apple os submete antes de ir pra prateleira da app store).

No mundo android, o cenário é outro. Por poder customizar o seu android, vão se criando vários branches e, por conseguinte, incompatibilidades.

Outro dia, vi alguma empresa que desenvolve apps pra android reclamar que se quisesse compatibilidade total, teria que testar seu aplicativo em dezenas de dispositivos pra poder cobrir todas as versões e branches do android.
 
@Arlen Nascimento
O Android está ganhando:
1- dados da Nielsen para o 2Q2010
2- dados da eComScore de Fev 2010
Neste último link você vai perceber que o Android, como plataforma, ganha 4 pontos percentuais de mercado nos EUA quando todos as outras plataformas perdem. Isto não é só estar ganhando. É estar socando a concorrência até que seus orgãos internos vazem por seus ouvidos, para ser sutil.

Se você acha que o iPhone 4 pode(ria) virar o jogo, está enganado, veja você mesmo.

Na verdade, a fragmentação do Android parece ser um problema... para a Apple de Steve Jobs. Mas não parece ser um problema para os desenvolvedores de aplicativos para Android.
 
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